A Prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria de Saúde, recebeu o Prêmio Brenda Lee 2018 em reconhecimento às suas ações de enfrentamento do HIV/Aids. A premiação é concedida pelo Programa Estadual DST/Aids-SP e, neste ano, marcou a comemoração dos 30 anos do “Respostas positHIVas”, iniciativa do Programa Estadual DST/Aids. A entrega da premiação aconteceu no final de outubro, em São Paulo, e contou com palestras sobre diversos temas que envolvem a epidemia de Aids na atualidade e as perspectivas para o futuro.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Cotia, Silvana da Silva, representou Cotia na premiação. “O trabalho preventivo, informativo e educativo é constante em Cotia. Com a chegada do mês de dezembro, que marca o enfrentamento e prevenção à doença, vamos ampliar a divulgação e mais uma vez participar ativamente das ações de diagnóstico e, sendo o caso, encaminhamento”, disse Silvana.
O Prêmio Brenda Lee é concedido aos municípios que cumprem a maior parte dos seis indicadores propostos: Taxa de Mortalidade por Aids menor ou igual ao estado de São Paulo; Taxa de incidência de Aids menor ou igual ao estado de São Paulo; Diagnóstico tardio de HIV; Taxa de cura de tuberculose em PVAH (Pessoa Vivendo com Aids/HIV) maior ou igual ao estado de São Paulo; Razão de cura de tuberculose e número de casos de Aids maior ou igual ao estado de São Paulo e, Queda de TB em 10 anos e sustentada nos últimos três anos.
Brenda Lee
Brenda Lee foi uma militante transexual brasileira dos direitos humanos LGBT. Nasceu em 1948, no Pernambuco, chegou a São Paulo com apenas 14 anos e se tornou conhecida e popular especialmente no bairro Bixiga. Fundou a Casa de Apoio Brenda Lee para abrigar portadores de HIV rejeitados por parentes.
Em maio de 1996, Brenda foi brutalmente assassinada com um tiro na boca e outro no peito e seu corpo foi encontrado dentro de uma Kombi em um terreno baldio. Brenda era considerada o ‘anjo da guarda dos travestis’ e tinha como objetivo ajudar a todos, doentes ou não, que eram discriminados pela sociedade. Por sua luta, tornou-se referência nacional na defesa dos direitos humanos e deu nome ao Prêmio Brenda Lee de Direitos Humanos.
Fotos: Divulgação