Entre os dias 6 de abril e 4 de maio, o Centro de Combate e Referência ao Coronavírus de Cotia atendeu 1.311 pacientes com sintomas da Covid-19. Destes, 55 pacientes tiveram diagnóstico confirmado da doença e, até o momento, mais de 380 pacientes precisaram de um leito, este foi o caso da odontologista e cirurgiã dentista Janaína Martins, de apenas 33 anos que, sem nenhuma doença pré-existente, precisou ficar internada na emergência por 13 dias e, depois do atendimento que recebeu, segue em recuperação em casa.
Janaína teve alta no dia 3 de maio, ao lado de outras seis pessoas. “Foram dias de muita dor, medo, angústia. Por um momento, pensei que não sobreviveria, estava usando o oxigênio no máximo, a dor no peito era enorme”, lembrou Janaína que, apesar do quadro que apresentava, não precisou ser intubada, recebeu medicação e atendimento com fisioterapeuta. “Foi de Deus que tirei força para lutar e para fazer os exercícios que o fisioterapeuta passava. Foram 13 dias de dor, mas também de fé”, destacou.
A sua alta foi celebrada pelos profissionais de saúde que a aplaudiram enquanto seguia pelo corredor em direção à porta de saída. “Desde o primeiro momento que entrei lá, fui muito bem atendida e assistida […] eles [profissionais da saúde] são todos muito cuidadosos e atenciosos”, comentou Janaína.
Outro paciente que deixou o hospital de campanha nesta semana, foi o senhor Gilberto Muniz, de 82 anos. Ele ficou internado recebendo medicação e atendimento fisioterapêutico para se livrar de uma intubação. Deu certo e ele deixou o local em sete dias. “No nosso Centro de Combate temos tratado os pacientes com cloroquina e anticoagulante. Os resultados têm sido satisfatórios e os pacientes têm permanecido, em média, seis, sete dias internados”, disse Magno Sauter, Secretário de Saúde.
Prevenção ainda é o melhor remédio
Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, a Prefeitura de Cotia tomou uma série de medidas preventivas para evitar a disseminação do contágio. Foi instituída a quarentena, o fechamento de estabelecimentos comerciais e de serviços não essenciais, a implantação de pias de higienização de mãos (com água e sabão) em diversos pontos da cidade, operação desinfecção de pontos de grande movimentação, obrigatoriedade de uso de máscaras de tecido ou descartável pela população, entre outras.
“O isolamento social, a higienização correta das mãos, o uso de máscaras, por enquanto, são as únicas formas que temos de nos proteger do vírus. Até que se tenha uma vacina disponível, a prevenção ainda á o melhor remédio”, disse o Secretário de Saúde, Magno Sauter.
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