A Reserva Florestal do Morro Grande, uma das maiores florestas urbanas do mundo, agora é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Uma conquista de movimentos e de grupos ambientalistas e do governo municipal de Cotia que, em agosto deste ano, chegou a fazer o tombamento provisório da Vila Operária do DAE, ao lado da reserva, para impedir a destruição deste importante patrimônio histórico da cidade e evitar a ocupação irregular do entorno da área de mata.
O decreto que institui o Parque Estadual do Morro Grande foi assinado pelo governador Tarcísio de Freitas, acompanhando pelo prefeito de Cotia, Welington Formiga, durante o evento Summit Agenda SP+Verde, nessa terça-feira (4/11/25), na capital paulista. “Ver a Reserva se tornando uma unidade de conservação, é a realização de um sonho e mais um compromisso assumido que estamos realizando. Desde o início do ano, somamos os esforços da gestão municipal aos esforços de ambientalistas para este momento. Cotia será a locomotiva da sustentabilidade, um pulmão para a humanidade”, disse o prefeito.
O Parque Estadual do Morro Grande faz parte da biosfera do cinturão verde de São Paulo e está cravada no município de Cotia. São cerca de três mil hectares com 260 espécies de árvores e 198 espécies de aves, além de dezenas de mamíferos.
“Esse parque é super importante […], no final das contas a gente está falando de proteção dos mananciais, proteção de nascentes que beneficiam mais de 400 mil pessoas da região Metropolitana de São Paulo. Então, eu tenho certeza de que é um passo muito importante”, disse o governador Tarcísio.
A nova Unidade de Conservação de Proteção Integral será gerida pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, por meio da Fundação Florestal. A expectativa do Governo do Estado é que o parque esteja aberto ao público em 2026 com turismo sustentável (ecoturismo), projetos de sustentabilidade, pesquisas científicas e educação ambiental.
