No dia 30 de abril, estudantes da EE Roque Celestino vão acompanhar o Projeto Brincadeiras Tradicionais Brasileiras 20 anos. A iniciativa é realizada com incentivo do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, do Governo Federal, do Ministério da Cultura e da Lei Paulo Gustavo. Os estudantes participarão de oficinas brinquedos indígenas, ministradas por Thiery Maciel, representante da família Tibes Guarani da aldeia Tenondé Porã, em Parelheiros.
Em forma de vivência e marcada pelo toque da Maraca (Instrumento indígena parecido com chocalho) a oficina vai trabalhar de forma prática o universo dos jogos brincadeiras de dois povos indígenas do Brasil, fomentando a importância deste repertório cultural aos educadores como manutenção da memória dos nossos povos nativos e assim despertar nos alunos de uma forma divertida e lúdica o interesse pela cultura indígena e de forma desmistificando crenças e referencias errôneas que ao longo de anos foram alimentadas pela cultura ocidental.
O projeto visa desconstruir a visão generalizada sobre a cultura dos povos indígenas do Brasil, por meio do desenvolvimento de ferramentas, a exemplo das brincadeiras, que apresentem as principais diferenças entre seus costumes principalmente para as crianças que são de fundamental importância para o entendimento de sua visão de mundo, comportamento econômico, social e político. Entre as brincadeiras propostas estão: O jogo da onça, Xondaro, Arranca mandioca, Peteca, Gavião, Corrida do Saci, Figuras barbante e Huka-Huka.
Povos Guarani
Povos predominantes das regiões litorâneas do Brasil, atualmente vivem os grupos Mbya, Pãi-Tavyterã, conhecidos no Brasil como Kaiowá, Avá Guarani, denominados no Brasil Ñandeva.