Estão abertas as inscrições para as oficinas gratuitas que acontecerão em junho. A iniciativa é da Poiesis Organização Social de Cultura e da Secretaria de Economia e Cultura Criativa de São Paulo e conta com a parceria da Secretaria de Cultura e Lazer de Cotia. As oficinas serão online e para participar é preciso se inscrever no link da oficina de interesse [veja abaixo]. As vagas são limitadas. Confira a programação.
A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA BRASILEIRA
Data e horário: 10 de junho, das 18h às 21h
Coordenação: Cecília Farias e Bruno Guide
50 Vagas. Inscrições: até o preenchimento das vagas
Link para inscrições:
https://us02web.zoom.us/meeting/register/tZ0lfuquqzopGtKoXdTltt-kDs4KYE_MnNHB
Sinopse
Quantas línguas são faladas hoje no Brasil? Por que o português falado aqui é tão diferente do falado em Portugal? Quais línguas influenciaram o nosso idioma? Ainda que sejam faladas no Brasil mais de 200 línguas, existe a ideia (propositalmente difundida) de que somos um país monolíngue. Para desfazer essa imagem de país de língua única, propomos discutir essas questões e apresentar um pouco da rica diversidade que é parte fundamental da história do Brasil.
Bruno Guide e Cecilia Farias são doutorandos no Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo e conduzem o Babel Podcast (medium.com/babelpodcast), podcast dedicado à divulgação da diversidade linguística no mundo; a cada episódio, é apresentada uma língua diferente, em seu contexto histórico, social e político, bem como cultura dos povos que falam essas línguas.
OFICINA: ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE AGENTES E AGENDAS
Coordenação: Daniele Sampaio
Datas e horários:
Turma A – 15, 17, 22, 24 e 29 de junho – das 14h às 16h
Turma B – 16, 21, 23, 28 e 30 de junho – 18h às 20h
Inscrições: 14 a 30 de maio – 60 vagas por turma
Público-alvo: Artistas, produtores, gestores, estudantes e demais atuantes na área cultural. Link pra inscrição: https://forms.gle/iPt3L1wtyC2hkNVa6
Sinopse:
Dentre os desafios enfrentados por agentes culturais está o acesso a fontes de financiamento, imprescindíveis para a consolidação de um percurso artístico consistente. O primeiro passo para superar esta realidade envolve a elaboração do projeto, quando se dá contorno textual às ideias. No entanto, escrever é bem mais do que uma dinâmica de perguntas e respostas. Para além do domínio da técnica, como agentes culturais podem empreender a escrita de modo atento às dimensões cidadã, política e social intrínsecas ao fazer cultural? De que modo a práxis cotidiana destas e destes agentes podem estar vinculada à consolidação de agendas?".
Daniele Sampaio é trabalhadora da Cultura no Brasil. Atua como produtora, gestora cultural e pesquisadora de políticas culturais. Bacharela em Ciências Sociais e Mestra em Artes da Cena pela Unicamp. É fundadora da SIM! Cultura. Desde 2006, atua em colaboração permanente com o ator Eduardo Okamoto. Autora de “Agentes Invisíveis e Modos de Produção nos Primeiros Anos do Workcenter of Jerzy Grotowski” (2020) e “Elaboração de Projetos para o Desenvolvimento de Agentes e Agendas (no prelo), ambos pela Editora Javali.
FOTOESCULTURA NO BRASIL – UM BREVE PANORAMA
Coordenação: Diana Proença
Datas e horários: 15 e 17 de junho, das 10h às 12h.
Inscrições: 14 a 30 de maio – 30 vagas por turma. Público-alvo: estudantes, artistas, professores, pesquisadores e interessados em geral. Link para inscrição: https://forms.gle/8zreUk5G439qdZoc9
Sinopse:
A fotoescultura surge no campo das artes visuais entre as décadas de 60 e 70, no mundo e também no Brasil. Prática exclusiva da arte contemporânea, pode ter inúmeras formas de materialização e conceituação, em trabalhos complexos que unem as linguagens fotográfica e escultórica. A oficina propõe apresentar um recorte da produção de fotoesculturas de artistas brasileiros, caracterizados por trabalhos fotográficos com formas tridimensionais.
Diana Proença Módena (Ribeirão Preto, 1981) vive e trabalha em São Paulo. Formada em Artes pela UNESP, é artista visual, arte-educadora, designer de acessórios e fotógrafa. Participou de salões e exposições nacionais e internacionais, como Arte como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência do Itaú Cultural; Corpo que é meu Outro no Centro de Educação e Cultura de Suzano; 3o. Salão de Outono da América Latina no Memorial da América Latina; entre outros. Realizou quatro exposições individuais.
OFICINA DE FOTOGRAFIA E LITERATURA: PELA JANELA DOS MEUS OLHOS – UMA CRÔNICA NA PANDEMIA
Coordenação: Marco Aurélio Olímpio
Datas e horários: 15, 17, 22 e 24 de junho, das 18h às 20h
Inscrições: 14 a 30 de maio – 30 vagas. Público-alvo: Interessados a partir de 16 anos. Link para inscrição: https://forms.gle/j9ddqB34iLL3GqY2A
Sinopse:
Imagem e Palavra são textos. Tem o propósito de comunicar. Em pequenos ensaios criam panoramas de situações vividas pelas pessoas dentro de seus espaços de convívio, que somados, compõem uma história na grande teia da qual somos parte. Narrativas retratam personagens e situações que temos vivido durante a Pandemia da COVID-19. A oficina propõe trazer o ponto de vista do participante através da documentação pela fotografia feita com celular ou câmera numa junção com a escrita, considerando a rotina de cada participante. Será um exercício onde o olhar encontra acalanto nas palavras silenciadas.
Marco Aurélio Olímpio é fotógrafo, trabalhou no SESC Pompéia de 1992 a 1994 como laboratorista fotográfico. Transferiu-se posteriormente para a PUC-SP onde exerceu por 13 anos a função de técnico em ensino de fotografia e estudou Comunicação em Multimeios. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas realizadas em espaços culturais da Capital e no Interior. Teve fotografias publicadas em jornais e revistas de grande circulação no Estado de São Paulo bem como fotografou para diversas gravadoras na realização de capas de discos. No ano de 2010, lançou seu livro Álbum Imagens Musicais pelas Edições SESCSP. Em 2015 teve sua trajetória filmada em documentário intitulado Entre o Traço e a Luz, pelo diretor Zeca Ferreira, o qual segue participando de mostras em festivais.
PALESTRA: INICIAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO PARA NOVOS ATORES
Coordenação: Emerson Grotti
Datas e horários: 15 de junho, das 14h às 16h
Inscrições: até preenchimento das vagas – 100 vagas por turma. Público-alvo: interessados em geral. Link para inscrição:
https://us02web.zoom.us/meeting/register/tZwkcO6gqD8vG9E8dPfEghWI7TgxHkMHWOj4
Sinopse:
A atividade abordará a carreira do ator/atriz em diferentes modalidades do mercado, buscando diferenciar e esclarecer o papel das agências de modelo e de atores, falar sobre formação, entidades representativas do setor e as possibilidades de atuação em diferentes espaços.
Emerson Grotti é ator desde 1990 e formou-se em Filosofia pela UNESP em 2000. Foi professor de iniciação teatral pela CULTURARTE, em Assis/SP, entre 1991 e 1995; professor de teatro pela Prefeitura de Marília de 1996 a 2000; ofereceu Orientação Teatral na UNESP Marília, sob supervisão do Prof. Dr. Mario Fernando Bolognesi entre 1996 e 2000; professor de Performance na Oficina Cultural Alfredo Volpi em 2001, Professor de Teatro e Orientação Artística em escolas públicas do município de São Paulo entre 2002 a 2006; Professor de Estética e Filosofia da Arte nas escolas FAMA e MONTESSORI entre 2006 a 2012; e ministrou em diversas cidades o Workshop A dramaturgia do ator em 2019 pelo Programa Oficinas Culturais.
EM DEFESA DA NARRATIVIDADE: PSICANÁLISE E ESCRITA CRIATIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Coordenação: Ricardo Hirata
Datas e horário: 15 de junho, das 18h às 21h
Inscrições: até preenchimento das vagas – 50 Vagas. Público-alvo: estudantes, professores, artistas e interessados em geral a partir de 16 anos. Link para inscrição:
https://us02web.zoom.us/meeting/register/tZIucuiorD0iG9OrkF1E2J50mITcra4fumXA
Sinopse
Vivemos numa era de desorientação, como Narciso à beira do lago, que não encontra em si mesmo, um lugar para um desejo. “Para onde ir? Que futuro me aguarda?”
Pandemias e catástrofes ecológicas evidenciam uma linha do horizonte onde o sol não nasce radiante, mas se põe de modo sombrio e fantasmático. Será preciso reaprender a narrar os tempos da tristeza e da melancolia, encontrar nos objetos perdidos idealizados, uma possibilidade de recriar o que perdemos, reconhecer os traumas e re-endereçar as injustiças perpetradas pelos colonialismos. Re-investir nas potências narrativas que levam em conta conteúdos inconscientes, é imprescindível.
Ricardo Hirata é psicanalista e escritor. Com mais de quinze anos de experiência clínica, realiza desde 2015, oficinas e laboratórios de escrita criativa, na interface entre a literatura e a psicanálise, junto ao Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP-SP). Realiza também intervenções com psicanálise e literatura junto a instituições onde houveram traumas psíquicos, como casos de suicídio e abuso moral e sexual, através da escrita participativa de cartas-poemas. Em 2019, em co-autoria com pacientes de psicoterapia, escreveu o roteiro da peça "Olho de Peixe Morto" sobre isolamento social e tentativas de suicídio entre adolescentes. Realizou uma leitura aberta do texto, com elenco profissional, no Atelier Travessia, em São Paulo, no mês de dezembro. Em 2020, fundou a Literacura, empresa voltada para ações em psicanálise e, com outros artistas, inaugurou o Núcleo Artístico Epidauro. É co-autor de Atendimento Psicanalítico da Depressão (Zagodoni, 2020) e de artigos em periódicos de psicologia.
OFICINA: INTRODUÇÃO À ILUSTRAÇÃO E COMPOSIÇÕES DIGITAIS
Coordenação: Marisa Cristina de Souza
Datas e horários
Turma A: 21 e 23 de junho, das 14h às 16h
Turma B: 28 e 30 de junho, das 14h às 16h
Inscrições: 19 de maio a 6 de junho – 20 vagas por turma. Público-alvo: interessados a partir de 16 anos, com ou sem experiência. Link para inscrição: https://forms.gle/JFcy3Auy2fXHSBy18
Sinopse:
Apresentar os principais conceitos da arte digital, utilizando softwares diversos e ferramentas mistas, aplicadas a partir de uma metodologia simples, abordando processos de produção, princípios e técnicas básicas para iniciação ao desenho, composições e ilustrações gráficas, de forma prática.
Marisa Soou, 34 anos, de SP/ZL, iniciou sua trajetória artística com o graffiti, em 2008, e hoje é uma artista multidisciplinar. Designer de estamparia/superfícies e Moda, Ilustradora, Figurinista e Produtora Cultural, com formação em Artes Visuais e Pedagogia, atua como educadora na Fábrica de Cultura Jaçanã e na Prefeitura Municipal de SP. É uma das idealizadoras do Coletivo de produção têxtil urbana, Abayomi Ateliê, e atualmente está desenvolvendo um projeto de ilustração infantil.
ENFRENTANDO AS IMAGENS – O OLHAR COLONIAL NA CONSTRUÇÃO DO “OUTRO”
Coordenação: Elidayana Alexandrino
Datas e horários: 23 de junho, das 18h às 21h
Inscrições: at&eac