Durante todo o dia, pessoas da cidade e municípios vizinhos prestigiaram a programação da 2ª edição da Caminhada pela Cultura de Paz, que aconteceu no domingo (18), em Cotia. O evento teve as participações da World March for Peace and Nonviolence [Marcha Mundial pela Paz e Não-violência], diversas expressões culturais, etnias, religiosas e movimentos populares. A Caminhada é realizada pela Prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer, e pela Comissão da Paz, composta pelo Departamento de Cultura e representantes da sociedade civil: Casa de Airá – Tradição e Cultura; Instituto Gira-Sol; Casa Olê Orixá Obá Ayrá; Templo Vô Lazaro de Aruanda e A Mensagem de Silo – Centro de Reflexão de Caucaia do Alto.
Na caminhada, a cor universal da Paz, o branco, era predominante e o clima de fraternidade pairou sobre os participantes. “Este evento é a celebração do nosso Movimento da Cultura de Paz, da resistência e defesa dos direitos das pessoas, da diversidade cultural e religiosa. Diversas frentes e ideologias se dão as mãos contra o preconceito, a violência, a intolerância. Nós somos diferentes, pensamos diferentes, temos histórias diferentes, temos religiões diferentes, mas somos iguais nos direitos. A Comissão propõe este diálogo com a sociedade, um diálogo pela paz por meio da paz”, revela nota da Comissão. Para o Secretário de Esporte, Cultura e Lazer, Cabo Givaldo, “A Caminhada pela Cultura de Paz é a mobilização maior de um evento que acontece o ano todo, que realiza diversas reuniões e debates com a população”.
A concentração do evento aconteceu em frente à Praça da Matriz e, por volta das 10h30, a Caminhada partiu sentido à Praça Joaquim Nunes, onde aconteceram diversas apresentações culturais ao longo do dia. No local, também havia barracas com comidas típicas.
De acordo com Gilmar de Almeida, Gestor de Cultura da cidade, o evento está tomando corpo e, a partir de agora, Cotia vai atuar no sentido de regionalizar a Caminha pela Cultura de Paz. “Um evento tão importante como este não pode ficar limitado a Cotia. Vamos buscar expandi-lo, regionalizá-lo, pois a luta pela paz não pode ter fronteira”, disse. “Ainda somos poucos, mas nosso movimento é simbolicamente Grande”, completou.
Fotos: Vagner Santos